quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Para aqueles que não se importam com o título...


Hoje é dia 25 de novembro de 2015 (dia que eu escrevi o post). O dia em que eu resolvi começar o post de uma forma diferente. O dia em que eu comecei a ler o livro "Amy e Matthew". E o dia em que meus pensamentos mudaram de uma forma drástica. Ontem, (dia 24 de novembro) eu comecei a perceber que muitas coisas na minha vida conspiravam para que eu me tornasse uma pessoa melhor. Eu não sei o por quê disto, mas eu recebi cada uma dessas coisa como se fosse um presente. A primeira delas foi um filme, "A última grande lição". A segunda foi um texto sobre um pai que acolheu o namorado de sua filha na própria casa sendo ele um morador de rua. Já a última, o livro. Foi o que me motivou a fazer este post. Eu ainda estou no segundo capítulo, mas bastou poucas páginas e um singelo texto para tocar meu coração. Amy (uma das personagens principais do livro) é uma garota que possui uma deficiência. Ela necessita de um andador para poder se locomover e não consegue pronunciar bem as palavras. Mas o que está personagem nos ensina em apenas um pequeno texto é que nós devemos dar valor a nossa vida seja ela como for. Uma mera personagens, abre os nossos olhos para o quanto nossos problemas se são insignificantes. E que quando paramos para pensar o quanto uma pessoa com esse tipo de deficiência se considera mais liberto do que nós. Sendo a liberdade uma coisa que eu buscava muito. Eu trouxe para vocês um dos três presentes que tocaram meu coração e peço para aqueles que conseguiram dedicar um pouco do seu tempo para ler até aqui que não desistam, pois a parte mais bonita desta mensagen não serei eu que irei escrever, será uma garota que nem sequer existe, mas que tem um grande coração.

" Garota de Sorte 
Por Amy Van Dorn, 2º ano do ensino médio
 Quando as pessoas me veem pela primeira vez, podem não acreditar, mas na maioria dos dias eu não me sinto particularmente incapacitada. Nos aspectos que mais importam, acredito que eu seja mais abençoada do que sobrecarregada pelo infortúnio. Meus olhos são bons, assim como meus ouvidos. Fui criada por pais que me amam como eu sou, o que significa que, embora eu não consiga andar ou falar bem, sou razoavelmente bem adaptada. Sei que para uma adolescente em nosso país, isso significa muito. Não quero ser mais magra do que sou, nem mais alta. Não olho para partes do meu corpo e desejo que fossem maiores ou menores. Na verdade — e isso vai surpreender muita gente —, eu não queria ser “normal”. Eu não anseio por pernas funcionais ou uma língua cooperativa. Seria bom não babar nem amassar as melhores páginas dos meus livros favoritos, mas tenho idade suficiente para saber que um pouco de baba não vai arruinar a vida de ninguém. Não sei como é ser bonita, mas posso imaginar que exija grandes parcelas do seu tempo. Observo as garotas bonitas da minha idade e vejo como se esforçam para isso. Imagino que isso traga medos que eu jamais experimentarei: E se eu perder isso? Por que não sou mais feliz quando tenho isso? Em vez da beleza, tenho um rosto que ninguém inveja e um corpo que ninguém escolheria para habitar. Só esses dois fatores já liberam meus dias para que eu persiga o que outras garotas da minha idade talvez almejassem caso suas pernas fortes não estivessem ocupadas carregando‑as para bailes, festas e lugares que alimentam muitas inseguranças. Viver em um corpo que limita minhas escolhas significa não ser uma vítima da moda ou das pressões culturais, porque não existe lugar para mim na cultura que vejo. Ao ter menos opções, sou mais livre do que qualquer outro adolescente que conheço. Tenho mais tempo, mais escolhas, mais caminhos a seguir. Eu me sinto abençoada e, sim — me sinto uma garota de sorte. "

Eu gostaria de agradecer a Ana Paula, do blog Lado de fora do Coração, por ter me enviado este livro maravilhoso. Agradecer também ao meu professor de filosofia, por passar aquele filme na aula de ontem, a Deus que criou o planeta Terra e tudo que nele há, ou seja, a internet que me possibilitou ver o texto de ontem, e a minha família que fizeram-me compreender o que é o amor. E quando falo de família, não quero dizer queles que me geraram e me criaram, quero dizer todos aqueles que eu amo, inclusive meus colegas de classe, vizinhos e pessoas que fizeram parte da minha vida de dezesseis anos. E para terminar o post de hoje eu queria dizer a vocês que não tenham medo, não estou falando de medo de coisas bestas como os que eu tenho de escuro e de monstros que nem sequer existem. Estou falando de não ter medo das coisas que são essenciais para a vida como amar... Não tenham medo de amar. E não diga que não tem medo de nada pois isso é só uma maneira de se alto confortar. Se teve uma das coisas que aprendi é que as pessoas não sabem demonstrar o amor que sentem pelas outras. Porém, mesmo que você seja uma dessas pessoas, demonstre, da suam forma mesmo, pois existem muitas pessoas que precisam de amor, mais até do que pessoas como a Amy. 

Espero não ter falado muita besteira nesse texto. Afinal, eu não sou boa com as palavras.

Um "Eu te amo para cada um de vocês", me imaginem como uma velha amiga de infância.

P.S.: Não sou muito boa com palavras, espero não ter falado besteira.

2 comentários:

  1. Eliza, primeiro eu gostaria de te dizer que você é boa sim com as palavras. Quando se escreve e consegue emocionar o leitor, isso é ser bom com as palavras!
    Eu me emocionei com a maneira como você foi tocada ou despertada, enfim, não importa a denominação, importa é que a reflexão, o engrandecimento que tudo isso te trouxe.
    Acho que vivemos a falta da expressão do amor de duas maneiras: uma é a banalização do "eu te amo" e a outra é a dificuldade em dizer, em expressar o nosso amor.
    Seu post está me fazendo refletir.
    beijo!

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    1. Ana, todas as pessoas dizem que eu sou boa com as palavras. Mas ru nunca acredito nelas, pois elas nao conseguem me fazer acreditar. Mas vendo o o que você escreveu, um consegui perceber que eu cheguei no objetivo de transmitir toda a emoção que eu estava sentindo. Eu tenho uma coisa, que quando eu me emociono com algo que eu estou fazendo porque está ficando bom eu me arrepio, é estranho pq até ks cavelos da cabeça ficam assim. Mas é como eu sei que devo continuar. As vezes eu tenho medo de escrever, pois tenho medo de não conseguir transmitir o que eu estou sentindo. Eu acredito que fazer isto através das palavras é muito difícil. E eu concordo com o que você falou: " vivemos a falta da expressão do amor". E eu concordo com isso, porque em apenas dezesseis anos de vida eu ja vi e fiz tanta coisa que me fez questionar o amor. Hoje eu digo muito "eu te amo", mas não pois esta frase se tornou banalizada. Mas porque eu aprendi a não ter medo de amar. E o mais importante. a demonstrar isto. Espero que o pot tenha feito não só você, mas outras pessoas refletirem também. Beijos.

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